A Civilização Brasileira lança este novo trabalho do poeta e ensaísta Lewis Hyde. Ele evoca aqui exemplos mitológicos da figura do trickster e suas influências nos tempos modernos, especialmente nas expressões artísticas. Hyde discute o paradoxo do fato de a origem, vitalidade e durabilidade das culturas requererem que haja espaços para figuras cuja função é expor e desorganizar as coisas nas quais as culturas se baseiam. Hyde explora os velhos mitos que afirmam ter sido o trickster que fez o mundo como ele de fato é hoje. Ele revisita histórias antigas como a de Hermes na Grécia, Exu na África Ocidental, Krishna na Índia e o coiote na América do Norte e as compara às criações de artistas como o pintor e escultor francês Marcel Duchamp, o escritor americano Johan Cage e o artista espanhol Pablo Picasso.