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Donos da Labogen prestarão depoimentos ao Conselho de Ética da Câmara
Publicado em 30/06/2014 às 20h58
Os donos do laboratório Labogen, envolvidos nas denúncias contra o deputado André Vargas (sem partido-PR) após a Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal no começo deste ano, deverão prestar depoimentos ao Conselho de Ética da Câmara na quarta-feira, dia 2. Leonardo Meireles e Esdras Ferreira foram indicados como testemunhas pelo relator do caso, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que pretende questioná-los sobre a intermediação que teria sido feita pelo parlamentar com o Ministério da Saúde para garantir contratos.
Em dezembro de 2013, segundo as investigações realizadas pela Polícia Federal, o laboratório conseguiu fechar uma parceria com o Ministério da Saúde. Na época, a pasta era comandada por Alexandre Padilha, hoje candidato ao governo de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Ainda de acordo com a polícia, a Labogen foi usada para lavar milhões de reais oriundos dos negócios do doleiro Alberto Youssef, que teria recebido a ajuda de Vargas para firmar um contrato no Ministério no valor de R$ 31 milhões.
Além dos proprietários da Labogen, o conselho também deverá ouvir o doleiro no mesmo dia por meio de uma videoconferência transmitida em reunião aberta do colegiado, já que Youssef está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 17 de março.
A reportagem da Tribuna tentou entrar em contato com a Labogen, mas nenhuma resposta foi obtida. O laboratório fica no Distrito Industrial de Indaiatuba.
Em dezembro de 2013, segundo as investigações realizadas pela Polícia Federal, o laboratório conseguiu fechar uma parceria com o Ministério da Saúde. Na época, a pasta era comandada por Alexandre Padilha, hoje candidato ao governo de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Ainda de acordo com a polícia, a Labogen foi usada para lavar milhões de reais oriundos dos negócios do doleiro Alberto Youssef, que teria recebido a ajuda de Vargas para firmar um contrato no Ministério no valor de R$ 31 milhões.
Além dos proprietários da Labogen, o conselho também deverá ouvir o doleiro no mesmo dia por meio de uma videoconferência transmitida em reunião aberta do colegiado, já que Youssef está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 17 de março.
A reportagem da Tribuna tentou entrar em contato com a Labogen, mas nenhuma resposta foi obtida. O laboratório fica no Distrito Industrial de Indaiatuba.