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Zumba é alternativa para quem deseja a boa forma



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Atualizado em 08/12/2014 às 16h31Publicado em 08/12/2014 às 16h30Anieli Barboni – esportes@tribunadeindaia.com.br
Modalidade ajuda na resistência cardiorrespiratória
DIVULGAÇÃO

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Anieli Barboni

esportes@tribunadeindaia.com.br



As academias e clubes nacionais aderiram há um tempo à onda fitness chamada zumba.  Esta técnica, que une dança e exercícios aeróbicos foi criada pelo coreógrafo colombiano, Beto Perez, há mais de 10 anos. Um dos atrativos da modalidade é a perda de calorias, que pode chegar a mil calorias por aula.



A onda ficou conhecida no Brasil em 2013 e continua em alta neste ano. A jornalista Tamara Horn, de 23 anos, faz zumba há um mês e resolveu praticar a modalidade após pesquisar os seus benefícios. “Eu me interessei pela zumba justamente por ser uma atividade dinâmica. Minhas amigas falavam muito bem sobre esta atividade e pesquisei bastante. Achei que traz benefícios tanto para a alma, quanto para o corpo. Mas, iniciei as aulas, principalmente, porque ajuda a emagrecer”, diz Tamara. “Gosto muito das aulas, elas tem respondido a minha expectativa, consigo me exercitar e me divertir ao mesmo tempo. Na perda de calorias eu ainda não notei resultado, mas meus parentes dizem que eu ‘afinei’. Percebi que fazendo zumba consigo estar feliz comigo mesma”, acrescenta Tamara.



A professora que ministra as aulas de Zumba no Clube 9 de Julho, Luciane Anhaia, comentou que para perder até mil calorias em uma aula de zumba, que tem duração de uma hora, depende da individualidade biológica e da intensidade de cada indivíduo. “O ideal é que a pessoa faça no mínimo duas vezes por semana para ter um bom resultado em sua qualidade de vida e saúde”, diz Luciane. “A aula de zumba é composta de diferentes ritmos latinos, de forma que algumas músicas são mais lentas e outras mais rápidas, fazendo com que a aula se torne mais intensa. A pratica da zumba desenvolve a coordenação motora, a lateralidade, a resistência cardiorrespiratória, a sociabilidade por estar em contato com outras pessoas, ajuda na autoestima e trabalha, acima de tudo, o fortalecimento muscular de todo o corpo, principalmente, de membros inferiores”, aponta Luciane.



A modalidade pode ser praticada por todas as idades, desde que o professor tenha a formação adequada para ministrá-la. “Hoje já está no mercado aulas de zumba tonic, que traba-lha a dança com pesos como se fosse uma espécie de ginástica localizada com dança. Existe, também, o zumba kids e zumba kids júnior para crianças de quatro a onze anos e, também, uma modalidade específica para bebês de zero a três anos. Mas, acredito que em Indaiatuba temos apenas a modalidade zumba ministrada para adolescentes a partir de dez anos”, conta. “Mas, não há uma idade padrão para a modalidade, pois cada pessoa poderá administrar a intensidade que fará a aula. Cada uma dentro de suas limitações pode adaptar os movimentos demonstrados pela professora”, diz a professora.



Segundo Luciana, para as mulheres que fazem musculação para ganhar massa magra (hipertrofia), a aula de Zumba não atrapalha no ganho de massa corporal. “Mesmo quem busca a hipertrofia deve realizar a atividade aeróbica para evitar o acúmulo de gordura, dessa forma a zumba é uma boa opção para intensificar o treino”, explica.



Alimentação X Zumba

Luciane da algumas dicas para quem tem duvida do que comer antes, durante e depois das aulas. “Antes da zumba devemos ingerir alimentos leves como fonte de carboidratos. Durante a aula, é necessário ingerir muito líquido para fazer a hidratação, principalmente agora que já está mais quente. Após o treino, a pessoa deve consumir alimentos que façam a reparação do músculo através da proteína e um pouco de carboidrato”, orienta.


Atividades exigem cuidados

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A professora lembra que antes de iniciar uma rotina de atividades físicas, a orientação é que o aluno realize um acompanhamento médico para saber de maneira real se está apto para realizar a modalidade escolhida. ”Como falei anteriormente, qualquer pessoa pode participar de uma aula de zumba, sempre respeitando suas limitações. Por exemplo, pessoas que sofrem de algum tipo de lesão no joelho poderão praticar a aula toda, porém, não farão os movimentos de pulos e giros para que sua lesão não se agrave. Já quem possui problemas no coração, desde que liberado pelo seu médico, deve fazer a modalidade de forma mais lenta e respeitando o limite estabelecido da frequên-cia cardíaca, realizando sempre esse monitoramento”, explica.



Luciane reforça que dentro de uma aula de zumba as chances de se ter uma lesão são quase nulas. “Em todas as aulas se faz uma preparação através de músicas mais lentas, em que progressivamente se vai aquecendo o corpo todo e no final fazemos o inverso, vamos acalmando e alongando para soltar os músculos”, exemplifica.



Segundo Luciane, fazer zumba em casa não tem perigo, desde que o aluno saiba dosar a intensidade e a frequência. “Mas, sem dúvida além de ler sobre o assunto, o aluno deve ao menos buscar conversar com um professor para ter a devida orientação de como praticar a zumba em casa”, informa. “O fortalecimento muscular acontece também através da atividade aeróbica, o que devemos cuidar é a intensidade e o exagero com as mesmas. Quando só se pratica atividade aeróbica em um ritmo intenso, durante toda a semana as articulações começam a reclamar pedindo um reforço através de atividades localizadas e com sobrecarga, como por exemplo, a musculação”, acrescenta a professora.



Outra duvida das pessoas que praticam zumba em casa é se devem ou não fazer o alongamento. “A questão do alongamento é um grande paradigma na nossa área da educação física, pois muitos autores defendem e outros criticam. Na minha opinião, no início da zumba apenas precisamos aquecer os músculos e articulações tirando o corpo de sua zona de conforto e no final sim fazer uma leve soltura, relaxamento e alongamento os principais músculos envolvidos, que são os membros inferiores”, finaliza a professora de Zumba.



Academias são invadidas pelas produções coloridas da Zumba
EDUARDO TURATI

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Tão grande tem sido o sucesso da modalidade fitness Zumba, que até mesmo roupas específicas têm sido criadas para adaptar melhor o corpo aos exercícios cheios de ritmo. Tecidos, cores e estampas são os maiores destaques nas academias que tem a opção de aula.

Para a consultora de imagem e estilo Elisa Castilho, assim co-mo nas aulas fitness de outras modalidades, o indicado é sempre pensar primeiro no bom senso, evitando exageros e principalmente se expor demais.



Outro ponto a ser observado são as cores que tendem a absorver mais ou menos calor. “Peças com fundo escuro retém calor então, para esta prática de exercícios é indicado que as pessoas abusem sim de estampas escuros, porém, em fundos claros, evitando a absorção de luz direta nas peças e no corpo”, explica.



Sobre as cores, Elisa diz que vale apostar nos tons flúor, cores vibrantes que remetem a alegria, auto estima e energia. “Amarelo, laranja e pink são cores para se usar sem medo”.



Além das cores e estampas, a Zumba também alimenta um estilo especfico, com calças largas que remetem ao street wear (moda das ruas) e regatas e tops no formato nadador, priorizando o conforto. Nos dias mais quentes, também é indicado misturar peças fitness em geral, desde as famosas “minissaias” até mesmo os mais variados modelos de tops.



Para finalizar, a consultora ainda dá a dica de uma opção que pode servir de escape para os preços mais altos de alguns acessórios. “Lencinhos utilizados sobre calças de ginástica com modelos mais colados ao corpo podem fazer toda a diferença! As brasileiras deram uma pitada tropical nas produções para as aulas de zumba, então, é possível ver uma mistura muito interessante nos looks. O lenço, por exemplo, é uma opção versátil e barata para estar na moda”, conta.

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