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Reagente para exames de tuberculose está em falta



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Publicado em 16/03/2015 às 10h01Mariana Corrér – cidades@tribunadeindaia.com.br
SUS tem dificuldade para encontrar produto, fabricado na Índia
DivulgaçãoCartaz fixado no Hospital Dia, único local que realiza testes da doença

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Mariana Corrér

cidades@tribunadeindaia.com.br



Está em falta desde o ano passado o reagente Mantoux, produto utilizado na realização do exame que diagnostica a tuberculose. Em Indaiatuba, o exame era realizado no Hospital Dia, onde há um aviso sobre o problema. A escassez do elemento, importante na constatação da doença , segundo a Secretaria Municipal de Saúde, é que o produto, fabricado na Índia, não está chegando ao Brasil.



Conforme informado por ofício do Ministério da Saúde, a situação é a mesma desde junho do ano passado. O documento explica que “há dificuldades na aquisição do Derivado Proteico Purificado (PPD) RT23 2UT/0,1mL frasco ampola de 1,5 ml, pelo Ministério da Saúde, ainda sem previsão para abastecimento da rede”.



Por isso, a Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (CGPNCT) fez algumas recomendações para o controle de contatos e tratamento da infecção latente da tuberculose (ILTB) durante o período, transitório, da indisponibilidade do PPD. Uma das indicações do programa seria que o tratamento da infecção em questão não é uma urgência e poderá ser adiado, a depender da avaliação individual de cada caso.



Como lembra a Secretaria Municipal de Saúde, via assessoria de imprensa, apesar de o PPD ser utilizado na atividade para controlar contatos que diagnosticam a infecção latente por meio da doença.



A Secretaria lembra também que esta atividade tem como principal finalidade a busca de casos de tuberculose e não deve ser negligenciada diante da falta do insumo. A prova tuberculínica (PT), ou reação de Mantoux, é utilizada em adultos para o diagnóstico de infecção latente pelo M. tuberculosis (ILTB).



Já para realizar os exames em crianças, o método também é importante, mas atua como um coadjuvante, que auxilía na detecção precoce da doença. O método é importante para exames realizados em em qualquer faixa, já que pode oferecer um diagnóstico mais preciso e rápido.



Opção

Nos laboratórios particulares, o distribuidor do PPD é outro e, por isso, é mais fácil de ser encontrado o produto. Em Indaiatuba, a Tribuna encontrou apenas um laboratório que realiza os testes. Lá, o problema não existe, justamente porque o produto é de outro distribuidor. “Conseguimos antecipar a compra desse produto, diferente do Governo, que depende do distribuidor previsto por licitação”, justifica a administradora do estabelecimento, que não quis se identificar.

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