Publicado em: 13/11/2017 18h53 – Atualizado em 13/11/2017 20h42
Tá bom, tá ruim…
E os ventos sopram a favor neste final de ano, segundo projeções de entidades representantes do varejo. Estudos demonstram que o faturamento do setor deve crescer entre 5% e 7%.
Além disso, as pesquisas apontam que as contratações também devem crescer em 10% e tem até empresas que já estão recrutando equipes para a Páscoa.
Este cenário pode servir de motivação, principalmente para os que estão em busca de trabalho, e contraria a crença de que a época não é favorável a novas oportunidades profissionais.
Contudo, nós, brasileiros temos pouco a comemorar. O caminho para a redenção é longo e é necessário remover muitas pedras antes de chegar lá.
Mesmo com as boas notícias do mercado, ainda temos que lidar – e descobrir como administrar – os recentes aumentos do gás, dos combustíveis e da energia elétrica.
E não foi pouco, não! Se começarmos pela conta de luz, que só no final de outubro, teve o reajuste da bandeira vermelha em 42,8%. Com o aumento, os consumidores passaram a pagar R$ 5 a cada 100 kWh consumidos. O valor anterior era de R$ 3,50. Como uma das razões foi a estiagem, nos resta rogar aos Céus que mande muita água, porque as lágrimas não estão servindo…
Já os combustíveis tiveram aumentos de 9,5% para o diesel, e de 8,1% para a gasolina nas refinarias. Especialistas avaliam que a alta do valor da gasolina, revertendo os cortes anteriores, pode ter um impacto para a próxima safra, se o petróleo continuar subindo.
Por fim, o gás de cozinha, que subiu quase 13%. E a explicação de que o custo do butano e outros componentes no mercado externo pouco refrescou para os bolsos dos “pagadores de contas”…
Mais lidas
Vídeos
Filmes em cartaz
