Publicado em: 20/11/2017 10h06 – Atualizado em 20/11/2017 21h02
Não vá ao meu velório
Quando for a minha vez de partir, não vá ao meu velório O velório é um sagrado dever de solidariedade, em que os amigos ofertam conforto à família. Só apareça se puder dar o carinho que os que deixei na Terra merecem
Quando for a minha vez de partir, não vá ao meu velório
É também o período em que, a pouco e pouco, os Espíritos do bem irão desatando os laços que unem o Espírito ao corpo agora morto, para sua total libertação. Se não puder me respeitar na transição, não apareça só para mostrar ao mundo que se importava comigo
Quando for a minha vez de partir, não vá ao meu velório
É um momento solene importante. Será o tempo do meu corpo ser devolvido ao pó de que veio, talvez confuso pela perturbação que naturalmente ocorre nessa oportunidade. Estarei triste por deixar amores, feliz por ter concluído a obrigação a que me dispus, e de alma dividida precisarei de silêncio, amor, prece e paz.
Quando for a minha vez de partir, não vá ao meu velório
É dolorosa a hora da separação pela morte. Por isso, o apoio dos verdadeiros afetos e a solidariedade se fazem tão importantes. Se não tiver afeto suficiente para respeitar-me na cena final, mostrará mais solidariedade se não for ao meu velório, ou se sua passagem por lá for breve, pois a conversa em voz alta, a recordação dos meus erros, me fará muito mal, especialmente se ocorrerem nas proximidades do caixão.
Quando for a minha vez de partir, não vá ao meu velório
Certamente que desejarei te ver no momento de minha despedida. Mas, mais ainda, precisarei focar na minha própria transformação. Minha consciência, nesse momento, apontará o destino que merecerei seguir.
Não se preocupe se decidir não ir ao meu velório, entenderei como um ato de amor. Mas se tiver amor ainda maior, vá ao meu velório e em silêncio, com carinho,ore por mim.
Autor desconhecido.
Fonte: Agenda Espírita
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