Publicado em: 24/01/2018 15h36 – Atualizado em 26/01/2018 13h24

Cuidado com o mau humor!

Paulo Antolini é psicólogo, psicoterapeuta, practitioner de programação neurolinguística, administrador e consultor de empresas.
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O humor a qual me refiro é o que reflete o estado de espírito de uma pessoa. “Mauro está de bom humor.”, significa que ele está alegre, radiante, receptivo, e disponível para compartilhar de qualquer situação ou assunto, ou quase todos. Pois pode ocorrer de “Foi só eu tocar nesse assunto para ele mudar de humor”. “Ângela hoje está de péssimo humor.”, querendo dizer que é melhor não se aproximar demais, principalmente com assuntos que requerem disponibilidade para serem tratados.
A importância de identificarmos o como nos encontramos emocionalmente é o podermos administrar o como lidarmos com isso. Não só exercermos o autocontrole sobre nossas manifestações com pessoas ou situações que necessitamos tratar, como também buscarmos identificar o que está gerando estas emoções.
O mau humor se apresenta como uma nuvem negra ou cinzenta, dependendo da intensidade, frente aos olhos de quem assim se encontra. Até um “bom dia” dado a ela torna-se incomodo, podendo desencadear como resposta, desde um “grunhido” ininteligível até algo muito mais mal educado.
É natural que vez ou outra nos encontremos mal-humorados. Porém há uma grande parcela de pessoas que o possuem cotidianamente. O mau humor desencadeia uma onda dissonante no ambiente, envolvendo todas as pessoas que se encontram nele. Tem efeitos desastrosos, pois é contagioso, contaminando a tudo e a todos. A tudo porque qualquer assunto que estiver sendo tratado ganha um invólucro negativo, e a partir dai, sempre que for abordado trará à lembrança dos envolvidos o clima que existiu sobre ele anteriormente. A todos porque o registro mental que ficou é de tensão e até estresse.
O marido chegou irritado, mesmo sem ter causa aparente. Disse isso a sua esposa e filho. “Não sei o que está havendo comigo, mas estou com um humor do cão.” (Sabemos que “humor do cão” é usado quando não se está bem). A esposa descuidadamente faz uma colocação inadequada ao marido, o que o leva a se recolher. “Seu filho entendeu que a reação do pai era por algo com ele, o que o fez fechar a cara” quando se encontraram.
Exemplo corriqueiro no dia a dia familiar, não acham? Dois ou mais dias serão necessários para que esse estado entre eles se altere, diluindo as tensões e voltando a ser harmônico.
Se o pai se livrou do mau humor e chega trazendo um bom sorriso e comentários positivos sobre algo, o pensamento dos demais se assemelha a: “Primeiro nos agride e depois vem como se nada tivesse acontecido”.

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