As ações positivas e negativas realizadas pela atual Administração e a atuação dos parlamentares no último mandato nortearam os discursos dos vereadores durante a sessão solene de posse realizada na manhã de terça-feira, dia 1º.
Em meio a um auditório completamente lotado, os novos vereadores foram chamados, um a um, pelo presidente Bruno Arevalo Ganem (PV), para assumir os lugares no plenário.
Depois de receber os termos de compromisso dos parlamentares, o presidente, que ocupou o cargo por ter sido o mais votado durante as eleições, empossou o prefeito Reinaldo Nogueira (PMDB) e o vice Antônio Carlos Pinheiro (PTB).
Na sequência, os vereadores com maior número de votos de cada coligação foram chamados para fazer uso da palavra. Pela ordem de chamada o primeiro a discursar foi o líder da oposição Carlos Alberto Rezende Lopes, Linho (PT).
Após citar que a conjuntura política local viveu mudanças positivas e negativas, o petista lembrou a greve do funcionalismo como um fator importante, já que essa ação motivou acordos vantajosos para a categoria, a qualidade do ensino municipal, a segurança como pontos favoráveis e os setores da habitação, saúde e falta de vagas em creches como os mais preocupantes e que precisam de melhorias.
Logo depois que avaliou as ações administrativas da cidade, Linho lembrou que o novo Legislativo não deve permitir que se tenha um quadro pouco honroso como foi o da última legislatura, que é preciso existir independência dos poderes e da mesa diretora.
Por fim o vereador afirmou que a oposição reconhece a legitimidade dos que tomaram posse, mas que o PT é e será sempre oposição, papel dado pela oposição.
Primeiro dos vereadores da situação a falar, Gervasio Aparecido da Silva (PP) começou rebatendo as críticas do petista dizendo que os vereadores locais possuem credibilidade, caso contrário a maioria não teria sido reeleita.
Depois de defender os colegas, o ex-secretário da Habitação, discordou das críticas feitas ao setor. Para isso citou o término das casas no Residencial Veredas da Conquista, as 500 residências no Jardim dos Colibris, outras 80 no Jardim Camargo Andrade e 296 apartamentos ao lado dos Colibris. “Discordamos do que foi dito da habitação. Foi pouco, mas foi feito. Aceitamos, acatamos e ouvimos a oposição, mas podemos discordar de alguns fatos”, finalizou.
Sem comentar as questões envolvendo os dois poderes, Hélio Alves Ribeiro (PSB), assim como todos os outros, agradeceu o apoio dos familiares e amigos que ajudaram durante a campanha que culminou com a vitória nas urnas, e disse que os vereadores vão representar da melhor maneira à população.
Mesmo sem ter sido o mais votado da coligação, o novo líder do Governo Maurício Baroni Bernardinetti discursou representando o PMDB após acordo feito com o ex-presidente da Casa Luiz Carlos Chiaparine, que cedeu o lugar.
Após discordar dos outros vereadores dizendo que o momento não era para a realização de balanços sobre o último mandato, já que a cidade terminou em primeiro no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), Baroni atacou Linho dizendo que “o PT é o maior Governo em corrupção”.
Último a se manifestar, Ganem utilizou o tempo disponível para agradecer todos que ajudaram na conquista dos 6.202 votos e que vai se espelhar no mandato que realizou nos últimos anos, porém, com mais experiência.
Sobre as ações que realizou, o vereador citou que sempre teve mais destaque fora do que dentro da Câmara, pois esteve junto da população.
Para encerrar, Ganem afirmou que vai realizar um trabalho colaborativo, mas que irá fiscalizar, unindo força com os vereadores. “Mas serei intransigente na defesa dos interesses da população”.