A próxima reunião do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema) trará na pauta um item “extra-ambiental”. O gestor Ildo de Sousa Dias declarou que irá deixar o órgão e colocará em votação a indicação de um novo secretário. Segundo sua justificativa, como secretário e relator das reuniões do Comdema, tem como atribuição relatar os fatos e denúncias e encaminhar às secretarias e órgãos responsáveis. Ildo também é funcionário público municipal e alega que está sendo prejudicado por levar assuntos do Conselho para a Prefeitura. “Os questionamentos são relatados por todos, o secretário apenas transcreve, mas nem sempre é esse o entendimento, sendo assim, é melhor deixar o cargo”, explica, em e-mail aos conselheiros.
Os vereadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Banco BVA ainda aguardam chegada de documentos para análise. A próxima reunião está marcada para o dia 5 de agosto, após a primeira sessão da Câmara do semestre. Entre a documentação, requerida pelo vereador Carlos Alberto Rezende Lopes, o Linho (PT), estão documentos referentes a depósitos e aplicações financeiras feitas pela Prefeitura e à intervenção do Banco Central no BVA.
À Prefeitura, Linho havia solicitado a cópia de todos os comprovantes de transferências para o BVA, cópias das autorizações de todas as transações, tabela de aplicações, extrato bancário detalhado e cópia integral do processo administrativo realizado pela Corregedoria do Município. Ao Banco Central foi solicitada a cópia do relatório do interventor e relação de todas as movimentações bancárias realizadas pela Prefeitura entre 2005 e 2012 no banco BVA.
A documentação é necessária para instruir os trabalhos da CPI do banco BVA, que investiga as aplicações financeiras (cerca de R$ 53 milhões) realizadas pela Prefeitura. O Banco Central do Brasil decretou a liquidação em 19 de junho. A Prefeitura corre o risco de perder o valor aplicado. A CPI é integrada pelos vereadores Luiz Carlos Chiaparine (PMDB), como presidente; Túlio José Tomass do Couto (PMDB), relator; Bruno Arevalo Ganem (PV); Helton Antônio Ribeiro (PP); e Celio Massao Kanesaki (DEM), além do próprio Linho. Eles têm 90 dias para concluir os trabalhos.