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Mariana Córrer
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Depois do volume de chuvas ter se aproximado da normalidade em dezembro, as precipitações voltaram a ficar mais fracas em janeiro, tornando delicada a situação dos mananciais em Indaiatuba.
Em dezembro, choveu 158,9 mm na cidade, volume superior ao mesmo mês de 2013, que deu início à pior estiagem dos últimos 90 anos na região. Na comparação a 2012, no entanto, o total ficou a desejar, já que em dezembro deste ano choveu 223,2 mm.
Na comparação entre os meses de janeiro, o do ano passado registrou um dos piores índices, num total de 145,4 mm. Neste ano, porém, até a tarde de ontem, dia 19, choveu apenas 47% do acumulado dos primeiros 20 dias de 2014.
Em 2015, um agravante: os mananciais já estão comprometidos pela seca do ano passado, uma vez que não conseguiram se recuperar com as chuvas pontuais que caíram na cidade no final entre novembro e dezembro.
Dos 19 dias de janeiro, choveu em apenas cinco. O acumulado não foi suficiente para melhorar os níveis dos rios, que continuam caindo, o que preocupa as equipes do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae).
Mesmo comprometidos, eles ainda garantem o abastecimento do município. A autarquia, por meio de sua assessoria de imprensa, informa que nenhuma represa particular está aberta para colaborar na distribuição de água.
O Rio Jundiaí e a pré-represa da barragem do Rio Capivari-Mirim estão colaborando para que elas não precisem ser utilizadas. “A pré-represa foi quem segurou o abastecimento da Zona Norte no ano passado e, agora, após as chuvas do final do ano, ela está mais cheia e ajudando bastante”, explica a assessoria. “E o Rio Jundiaí tem substituído a importância do Ribeirão Piraí, que está quase seco e já tem trazido problemas para Salto”.