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Espancamento em saída de baile funk termina em morte



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Publicado em 23/02/2015 às 10h38Leandro Povinelli – cidades2@tribunadeindaia.com.br
Vítima passou nove dias no hospital e Polícia já investiga o caso
Eduardo Turati

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Leandro Povinelli

cidades2@tribunadeindaia.com.br



Internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Augusto de Oliveira Camargo (Haoc) desde o dia 8 deste mês, o jovem Michael Roberto da Silva Batistela, de 18 anos, morreu na madrugada de terça-feira, dia 17, depois de não resistir aos ferimentos causados por um espancamento ocorrido na saída de um baile funk, realizado em uma casa de shows na Rua Ouro, no bairro Recreio Campestre Joia. De acordo com informações da família da vítima, um grupo com 15 pessoas (em média) foi responsável pela agressão, sendo que o principal suspeito já foi identificado pela Polícia Civil, que deu início às investigações.



“Foi difícil quando eu soube da notícia. Como eu trabalho com transportes, eu estava em viagem, voltando do Rio de Janeiro na madrugada em que isso aconteceu”, explicou o pai de Michael. “Eu ainda estava na estrada quando falei com minha esposa e ela disse para eu voltar o mais rápido possível, pois tinha acontecido alguma coisa com meu filho e ela estava no hospital com ele, sem saber o que, de fato, estava se passando”.



Conforme relatado pelo delegado titular do 1º Distrito Policial de Indaiatuba, Danilo Amancio Leme, a confusão teve início no interior do estabelecimento. “Quando os seguranças perceberam o início da briga, todos os jovens foram apartados e colocados para fora, onde houve a continuação. A família nos informou que 15 pessoas foram para cima da vítima, mas agora dependemos de imagens para saber, de fato, quem são essas pessoas. O que nos falaram é que não foi ele quem provocou a briga, que ele era o mais tranquilo do grupo, mas foram para cima dele e acabou sobrando”, explicou o policial.



“Agora teremos de individualizar a conduta de cada um, o que é mais difícil. No entanto, já temos quatro nomes e um pivô que mora no Jardim Tancredo Neves, que já está sob investigação por ser o principal suspeito, mas ainda não decretamos nenhum pedido de prisão, por conta de termos muitas pessoas para ouvir”.



Família



Em conversa com a família, os pais de Michael informaram que, mesmo sabendo da gravidade da situação, não deixaram de ter esperanças. “Ele passou nove dias na UTI e o visitávamos duas vezes por dia, mas ele não apresentava nenhum tipo de melhora e os médicos também não animavam a gente, mas agradeço a eles por terem feito de tudo para salvar o meu filho”, disse o pai.



“Meu filho era bastante amoroso, um menino bem família, que trabalhava, tinha sonhos, era maravilhoso. Nunca se envolveu com coisa errada, nunca fez nada de mal para ninguém, sempre foi um bom aluno na escola. Ele só me trouxe orgulho”, falou a mãe de Michael. “Foi muita covardia, ninguém merece morrer dessa forma. No corpo dele não havia nenhum ferimento, somente na cabeça, o que leva a crer que a intenção dos agressores era a de matar mesmo. Agora estou me sentindo bem, porque sei que ele foi salvo e está com Deus, mas quero justiça, porque quem fez isso não pode ficar por aí matando outros jovens. E que Deus tenha misericórdia deles, porque com isso não se brinca, e eles ainda vão cair nas mãos de Deus”, finalizou.

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