Publicado em: 24/11/2017 19h21 – Atualizado em 24/11/2017 21h48

À espera de um milagre

 



No total, são 400 alunos atendidos por 78 voluntários nos mais diversos cursos, oferecendo muito mais que entretenimento, mas conhecimento – e até mesmo uma recolocação do mercado de trabalho. Assim é o trabalho do Instituto Henrique da Silva Semente (IHESS), que encerra suas atividades no próximo sábado, dia 2 de dezembro.
Mas encerra suas atividades de maneira definitiva? Até o momento, sim. Infelizmente, o instituto foi informado de que precisaria deixar as salas que ocupa atualmente na Unidade II da Fiec (Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura), para uma destinação que ainda é segredo. A sugestão do poder público para que as atividades não fossem interrompidas envolvem a mudança para um clube local que, segundo o IHESS, não possui instalações adequadas. A promessa de uma adequação surgiu, mas até agora não foi efetivada. Enfim, a única solução é liberar os atuais 422 alunos.
Fica então a pergunta: não deveria o poder público defender o interesse do cidadão, oferecendo às entidades organizadas pela sociedade civil condições para que elas disponham o que o poder público muitas vezes não pode – e não consegue por diversos motivos – oferecer? Por diversas vezes, a atual administração municipal ressaltou que, sem o apoio destas entidades, seria impossível atender uma série de demandas. O que teria acontecido com esta demanda?
Cabe também um belo puxão de orelhas à iniciativa privada. O crescimento do polo industrial é exponencial, mas a grande maioria destas empresas não parece interessada em “abraçar” importantes projetos do município. Muitas delas ajudam, isso é fato, mas outras tantas são suficientemente grandes para estender a mão e auxiliar o município em sua busca incessante pelo nível máximo de qualidade de vida. Ao IHESS, ainda cabe esperar por um milagre de Natal.

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