Publicado em: 22/02/2018 14h14 – Atualizado em 22/02/2018 16h52
E a nova rodoviária?
Cresce a expectativa com relação à inauguração do novo terminal rodoviário de Indaiatuba, no final da Rua dos Indaiás, às margens da rodovia SP-75. A nova previsão de inauguração, segundo a Prefeitura, é para o final de março, embora não haja qualquer definição a respeito.
Inicialmente, a nova rodoviária seria entregue em março do ano passado. Porém, as chuvas atrapalharam as obras. Em seguida, estipulou-se o mês de dezembro, alegando-se que as obras de conclusão não seriam encerradas em 2017. A Tribuna apurou que a Prefeitura estaria aguardando a aprovação do acesso ao terminal pela SP-75 por parte da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).
Embora o novo terminal enseje modernidade e apresente aspectos elogiáveis – como as lixeiras ecologicamente sustentáveis, conforme noticiado nesta edição -, há de se refletir a respeito do embasamento da proposta de mudança de localização, a partir dos fluxos de deslocamentos e movimentações de pessoas e veículos. A descentralização proposta com a mudança contrapõe pressupostos de um planejamento urbano otimizado, provocando a necessidade de mudanças de rotas do transporte público, entre outras demandas, como acessos, melhoria das vias, além das adaptações para o efetivo funcionamento do equipamento.
Espera-se que a propalada qualidade das novas instalações contribua para superar eventuais problemas a serem enfrentados pela população. Os usuários do transporte coletivo têm sofrido lamentáveis intempéries em razão da disputa judicial entre as empresas que pleiteiam a operação das linhas de ônibus municipais. Nesse sentido, mais que estratégico, o vindouro terminal rodoviário deverá suprir, com sobras, as necessidades do grande contingente de pessoas que se utiliza desse meio de transporte. Do contrário, terá desvirtuada sua missão e se constituirá em foco de críticas e decepção.
Mais lidas
Vídeos
Filmes em cartaz
