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41159 Voce Pede Para Que Mintam

Leitura obrigatória

Publicado em: 10/04/2018 13h47 – Atualizado em 13/04/2018 16h56

Você ‘pede’ para que mintam?

Paulo Antolini é psicólogo, psicoterapeuta, practitioner de programação neurolinguística, administrador e consultor de empresas.
Fones: (19) 3834-8149 / (19) 99159-2480
Email: [email protected]



Não é raro escutar pessoas dizendo que precisou mentir, pois senão seu companheiro ou companheira faria de sua vida um “inferno”. É lógico que a palavra “inferno” no caso é um exagero, mas é real o incomodo que se cria quando ao se relatar algo, o outro em vez de escutar com atenção e depois expressar sua opinião, mal se terminou de contar a situação e as recriminações já começaram, e na maioria das vezes, de forma muito contundente.
Pessoa séria e muito responsável estava a conversar, após o término de um serviço e ao lhe oferecer uma cerveja, aceitou e me disse que não ia falar nada para sua esposa, pois ela ficaria a criticá-lo por bom tempo. Ainda acrescentou: “A gente quer contar tudo, mas ela não deixa, então não falo nada.”
Jovem que ao sair do colégio tinha por hábito parar em uma loja de conveniência para conversar sobre motos, sua paixão, quando chegava em casa queria contar para sua mãe as motos que tinha visto, o como eram e sempre, todas as vezes era interrompido por severas críticas das mães, que tinha como visão que motociclistas não eram boas pessoas. Ele começou a arrumar pretextos para chegar mais tarde, e sem ela saber continuou a ir ao posto.
Certo dia conversando com uma amiga ficou sabendo que seu filho era visto todos os dias após as aulas nesse posto. Revoltada por ter sido enganada, ao tentar repreendê-lo ele se exaltou e a acusou de ser a responsável por ele mentir. Indignada ao contar para o marido recebeu dele a confirmação do que o filho havia dito. “Tem coisas que eu também não falo para você, pois seria briga certa.”
Como é desafiador ver situações que nem sempre somos concordantes, porém não são erradas e não querer impor a nossa forma de vê-las. Respeitar as diferenças, discurso na maior parte das vezes vazio. Manifestar a contrariedade não significa querer impor. Não é porque há discordância de percepções que a outra parte esteja errada ou mesmo fazendo algo errado.
Quantos maridos passam pelo bar para tomar um aperitivo e acabam até bebendo mais de um, “ela vai falar de qualquer jeito.” Saibam que uma crítica malfeita muitas vezes acaba tendo o efeito inverso. Esposas que escondem de seus maridos certas ajudas a seus filhos porque os mesmos são irascíveis quanto ao fato.
Pensem a respeito. Lembrem-se das mentiras que descobriram com o passar do tempo e verifiquem os comportamentos que tiveram antes sobre os assuntos.

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