O vereador mais votado nesta eleição, Bruno Arevalo Ganem (PV), da coligação Indaiatuba para Todos, conversou por telefone com a Tribuna e ressaltou todo o trabalho feito nas ruas durante a campanha.
Suplente do vereador Gervasio Aparecido da Silva (PP) no atual mandato, Bruno Ganem, 26 anos, conquistou 6.202 votos nas urnas neste domingo, 7 de outubro. “Nas ruas, estava sentindo uma energia muito bacana, que nos motivava a ir em frente”, revela. Mas Ganem diz que não esperava uma votação tão expressiva. “Eu esperava um pouco mais de 2 mil votos, que já era o dobro da votação passada, mas esta votação foi uma surpresa enorme”, comenta.
Ganem enfatiza que fez uma campanha sem recursos e sofreu com o problema de adversários que estragavam suas placas. “Foi um comportamento criminoso, mas a população entendeu o recado”, analisa.
O vereador mais votado diz que a responsabilidade para os próximos quatro anos é “enorme”. “As pessoas esperam um trabalho sério”, comenta.
Sobre a postura na Câmara, já que foi candidato ao lado de Antonio Jorge Trinca, da coligação Indaiatuba para Todos, Ganem avisa que a postura partidária com certeza não será base do governo. “Vamos ser centro ou oposição”, comenta. “Vamos combater os problemas, principalmente em relação ao transporte público, que é uma vergonha, além dos problemas na Saúde”, projeta.
Na atual legislatura, Ganem, fazia parte da base do governo e diz que agora a população pode esperar uma postura diferente. “A política é um jogo de forças, é importante que a população compreenda”, explica. “O fato é que em 2008 entrei com uma força muito pequena, mas agora, com inteligência e criatividade vamos fazer um bom trabalho.”
O vereador eleito diz que o trabalho que fez nas ruas durante toda a campanha e na atual legislatura fez a diferença na hora de conquistar votos. “Ouvi de muitos políticos que eu não sabia fazer política, que a população quer ser ouvida só na hora da eleição, mas provei que não é verdade”, diz “O povo não é besta, o vereador tem que estar à disposição durante os quatro anos.”