Após o término da transmissão dos dados referentes às eleições em Indaiatuba, a juíza eleitoral Daniela Faria Romano conversou com a Tribuna e, ao mesmo tempo em que valorizou os trabalhos realizados pela Justiça Eleitoral, condenou a poluição proporcionada pelos partidos e candidatos.
Daniela comentou que todos os trabalhos ocorreram de forma “tranquila”, mas que o fato negativo foi a sujeira que se espalhou pela cidade. “Nós brigamos para não ocorrer essa poluição, mas o acordo que fizemos não foi respeitado. Presenciei crianças e idosos se acidentando por culpa do acúmulo de papeis na frente das escolas. Tivemos acidentes envolvendo veículos e motocicletas provocados pelos santinhos em excesso”, conta.
Junto com a sujeira, o ponto negativo das eleições destacado pela juíza são os casos de boca-de-urna que, mesmo com toda ação da Justiça e da Polícia Militar, acabaram ocorrendo.
Sobre o trabalho realizado pelos funcionários do Cartório Eleitoral e as pessoas que foram convocadas para atuar como mesários, a juíza avaliou como “fantástico”.
Sobre a possibilidade de os julgamentos dos casos dos candidatos eleitos Luiz Alberto Pereira, o Cebolinha (PMDB); Célio Massao Kanesaki (DEM); Gervasio Aparecido da Silva (PP); Antônio Sposito Júnior, o Toco da Croissant (PTB), e Reinaldo Nogueira (PMDB) acontecerem até o final de outubro, Daniela entende ser “difícil” que isso ocorra, principalmente pelo fato de testemunhas terem de ser ouvidas.