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Saúde perde 28 médicos nos últimos 15 meses
Mudanças na carga horária de profissionais é um dos principais motivos de exoneração
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Atualizado em 20/04/2010 às 16h29Publicado em 19/04/2010 às 18h03Rodrigo Gatti – rodrigo@tribunadeindaia.com.br 
Mauro MotozonoSecretário assumi que parte da saída é por conta da jornada de trabalho

A reunião extraordinária convocada pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS) na última sexta-feira, dia 16, serviu para divulgar dados alarmantes em relação ao número de profissionais na cidade. Segundo o próprio secretário municipal de Saúde, José Roberto Destefenni, nos últimos 15 meses, 28 médicos pediram exoneração de seus cargos na rede de saúde pública da cidade.



De acordo com o secretário, parte destes médicos pediu demissão por motivos particulares, mas admitiu que a reestruturação da jornada trabalhista também motivou a saída de alguns. “Tivemos, sim, médicos que não concordaram com a carga horária que está sendo estipulada e acabaram pedindo demissão ou exoneração de seus cargos”, explica.



Para o secretário, uma possível “debandada” de profissionais médicos não preocupa a Secretaria Municipal de Saúde. “Nosso trabalho é sério, pagamos de acordo, a Secretaria não irá ceder a nenhum tipo de pressão e, se necessário, irá agir para suprir a demanda de profissionais o mais rápido possível”, comenta.



Para constatar o déficit, enquanto 28 médicos foram exonerados de seus cargos, segundo o próprio secretário divulgou na reunião, somente sete foram contratados por concurso público nos últimos 15 meses.


Descumprimento

A reestruturação da carga horária dos profissionais é importante porque, de acordo com Destefenni, muitos profissionais não cumpriam suas respectivas horas a serem trabalhadas. “Muito servidor que tinha que fazer seis horas por dia e repor horas em falta nos sábados não cumpria isso, as reposições em si mal aconteciam”, lembra. “Esta reestruturação vem para sanar isso”, conclui.



A meta, de acordo com o plano de reestruturação que a Secretaria organiza, é que para cargas horárias de 20 horas semanais, o salário base gire em torno de R$ 4,6 mil e para carga de 40 horas por semana, este valor suba para cerca de R$ 10 mil. Segundo o secretário, a reestruturação segue as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Pacto de Saúde. De acordo com Destefenni, até o momento, apenas quatro médicos não estão cumprindo com a carga horária estipulada pela Secretaria.



O secretário afirma que todo o planejamento foi feito com bom senso e que o trabalho visa melhorar o atendimento público na cidade. “Em 2009, quando a carga horária não era seguida à risca, existiam três urologistas que juntos faziam 1.040 consultas e duas cirurgias por mês. Até hoje, em 2010, com apenas um urologista cumprindo a carga horária, temos 320 consultas e 30 procedimentos cirúrgicos”, exemplifica.

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