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Em Pauta – Dia 29 de Junho



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Publicado em 01/07/2013 às 10h46Mariana Corrér – cidades@tribunadeindaia.com.br
Mudanças

Muitas das coisas que nunca ninguém pensou que pudesse acontecer no país aconteceram nas últimas semanas. Primeiro foi uma multidão nas ruas em prol de mudanças. Depois vieram as conquistas creditadas a essa multidão, com ênfase na redução de tarifa de ônibus em muitas das cidades onde aconteceram protestos. Na terça-feira, dia 25, os deputados, em sua maioria, votaram contra a PEC 37, que era tida praticamente como aprovada. Um deputado teve prisão decretada por corrupção. A mesma corrupção, agora, é considerada crime hediondo. Em Indaiatuba, até uma CPI foi aberta, a primeira na carreira política do prefeito. Os tempos estão mudando.



Plebiscito

A presidente Dilma Rousseff (PT) repercutiu a onda de manifestações se mostrando permissiva a uma reforma política e até sugeriu um plebiscito. A sugestão veio após ela anunciar – e desistir logo em seguida por não ter apoio nem mesmo do vice-presidente Michel Temer (PMDB) e de ter sido criticada por sua base aliada – de uma assembleia constituinte. O plebiscito conterá pontos específicos sobre a reforma política, perguntando, entre outras questões, a respeito do financiamento público de campanha. A ideia seria que as mudanças valessem já para 2014.



Óbvio

Do outro lado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, anunciou na quarta-feira, dia 26, que considera desnecessário o plebiscito para consultar o eleitorado sobre a reforma política. A informação é do Estadão. Para ele, o plebiscito é “um gasto”. “Vamos direcionar os recursos aos serviços essenciais”, disse. O ministro também afirmou que não cabe ao povo discutir sobre questões “estritamente técnicas” e que a reforma política já se faz necessária, sem a necessidade de um plebiscito.



CPI

Enquanto isso, em Indaiatuba, as primeiras movimentações da CPI do BVA vão aparecendo. Ontem, dia 28, os vereadores já se mobilizaram para darem inícios aos trabalhos. Serão 90 dias para definir o rumo da política indaiatubana. A tranquilidade do prefeito e a certeza dos resultados da comissão são claras, tanto que ele afirma que foi a pedido dele que a CPI foi criada.



Jurídico

O vereador Carlos Alberto Rezende Lopes, o Linho (PT), pediu que o advogado da CPI fosse de fora da Câmara e até de fora da cidade. O pedido teria sido aceito pelo presidente da Casa, Luiz Alberto Pereira, o Cebolinha (PMDB).



Denúncia
Ana Polastri

Fora das dependências da Prefeitura e da Câmara, ainda que impulsionada pelo repúdio a políticos e partidos que a onda de protestos têm reforçado no País todo, alguma insatisfação com a atuação do prefeito está aparecendo. Durante as passeatas, um abaixo-assinado para sua cassação passava de mão em mão. Nas redes sociais, charges e montagens o colocam até como “procurado”, dando como recompensa os famosos R$ 53 milhões. Na Câmara mesmo chegou uma denúncia de um popular sugerindo que ele incorreu em infração político-administrativa.


Comunicação

Para manter a população mais bem informada, Linho sugeriu a criação da TV e Rádio da Câmara. Ele aproveitou a audiência pública do Plano Plurianual para integrar esse projeto aos programas da Casa nos próximos quatro anos. Seria, de fato, uma ótima ideia. Vários órgãos se utilizam dessas ferramentas, que são bem aceitas pela sociedade.



Barulho
Ana Polastri

Seguindo os manifestantes, o presidente do PSOL, Felipe Maropo, fez uso de um megafone em plena sessão de segunda-feira para se posicionar sobre a razão dos protestos.

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