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A Comissão Metropolitana é composta por todos os municípios da região que serão afetados pela ampliação do aeroporto estabelecido em Campinas. Cada cidade possui um vereador como representante no grupo, e algumas, como Indaiatuba, Valinhos e Vinhedo, possuem ainda uma Comissão Municipal da Câmara. Aqui ela é formada por Agostinho Andrade Júnior (PPS), Hélio Alves Ribeiro (PSB) e Ganem, que é o presidente do órgão metropolitano.
O grupo não realizava um encontro desde o dia 5 de janeiro, quando foi debatida a ampliação do aeroporto de Bauru que, segundo as comissões, como “válvula de escape” para que a região de Viracopos sofra a menor quantidade possível de impactos ambientais. “Desde então a situação não andou. A ideia desta nova reunião é se realinhar sobre o que está acontecendo”, diz o vereador. “A Comissão perdeu um pouco ‘da mão’ do que a Infraero estava colocando. Paramos de discutir um pouco e a questão do trem de alta velocidade foi ganhando bastante força.”
Para Ganem, a Infraero está trabalhando no sentido de gerar um aumento de demanda para Campinas através do novo trem. “Assim, se chegará a uma situação de excesso de passageiros, para que a ampliação seja realizada de forma urgente. Desta forma, poderá se passar por cima de tudo”, analisa. “Mas essa é minha visão particular, que quero discutir com os outros representantes, para formar uma opinião da comissão e a partir disso definir uma série de ações.”
O presidente da comissão declara que quer trazer a Infraero novamente para o debate. “O importante é conseguir ao menos pequenas vitórias e nunca retroceder, para termos um projeto da ampliação que aconteça de maneira natural, sem gerar impactos sociais e ambientais que estamos vendo que vão ocorrer, se a situação continuar a mesma”, explica. “Precisamos nos reposicionar sobre tudo isso.” Segundo Ganem, há uma proposta de que parte da linha do trem seja subterrânea, evitando desapropriações de terra e deixando assim de danificar nascentes.
O vereador ressalta ainda a importância de cada cidade organizar sua comissão própria, além de participar da Metropolitana. “Criamos uma discussão que abrange todas as cidades, mas é preciso que se debata os desdobramentos de maneira mais próxima, sobre os impactos locais”, argumenta.