Publicado em: 30/11/2015 12h10 – Atualizado em 08/12/2015 16h48
Aifa e Lidi: o esporte sempre faz a diferença
Instituições marcam a vida de amigos que passam o fim de semana nos campos e quadras
O futebol e futsal amadores sempre foram um atrativo para a cidade, reunindo adeptos e simpatizantes da modalidade. Quem deu o pontapé inicial foi a Liga Regional Desportiva Indaiatubana (Lidi), iniciada em 1954, e, depois, a Associação Indaiatubana de Futebol Amador (Aifa), em 2006.
A Lidi começou seu projeto na década de 1950, presidida por Humberto Batisti. Em 1956, a diretoria da Liga Indaiatubana de Futebol (LIF), como era chamada, pediu demissão coletiva e Mário Araldo Candello foi quem comandou até 1963. Depois, Batisti voltou e Candello o substituiu novamente.
Em 1975, a Liga permaneceu sem diretoria e foi desativada, voltando com jogos apenas em 1981, quando assumiu Benedito Queriquelli, seguido de Hélio Amnstalden, Deosdedit Beloto e Clodoaldo Carvalho Mota, o Cocada, que geriu até 2008, passando para Eliseu Marques, em 2009, que continua na presidência até hoje. Atualmente, a entidade também é filiada à Federação Paulista de Futebol (FPF).
“Em 1979, fui convidado pelo Hélio Amstaldem e reativamos a entidade, voltando com as competições em 1981”, lembra Cocada. “São muitas as histórias que marcaram minha passagem pela presidência da Liga, mas a principal é que depois de mais de 5 anos inauguramos a sede da entidade”.
Para ele, a Lidi pode melhorar ainda mais se os dirigentes das equipes se unirem. “E, assim, não permitirem que pessoas curiosas e oportunistas se aproveitem politicamente e não cumpram com suas obrigações, como acontece hoje”, declara.
O diretor de futebol, José Aparecido Nunes, o Paraná, conta que a Liga já chegou a organizar 20 campeonatos ao ano. “Agora a media é de 12 competições ao ano, sendo 11 de futebol e um da malha. Também temos 30 equipes afiliadas e o apoio do Marquinhos Tintas, Marquinhos Despachante, a gráfica Halley, Colégio Meta e da Secretaria Municipal de Esportes”, fala.
Paraná também conta que o prédio da Liga foi construído pelos jogadores e diretores. “O prédio demorou 5 anos para ser construído, e um fez a parte de pintor, outro pedreiro, de marcenaria, de eletricidade etc.”, relembra. “A Lidi cresceu muito, os desafios são grandes, mas procuramos sempre melhorar. As equipes também precisam se organizar e se reestruturar melhor, desenvolver a parte técnica e administrativa”, acrescenta.
Projetos
Para o presidente Marques, os maiores desafios da Lidi estão na falta de recursos. “A falta de recursos financeiros é um dos problemas da Liga, pois precisamos contratar arbitragem melhor, funcionários e profissionais para cuidar do site e comunicação da entidade. Assim, consequentemente o trabalho fica prejudicado”, expõe.
Para o próximo ano, ele revela que não terá muitas mudanças. “Devemos manter o mesmo calendário de 2015. Também estou lutando para captar recursos para o Amador através da Lei de Incentivo. Estamos encontrando dificuldades, mas tenho fé que conseguiremos e, com isso, teremos um futebol com mais qualidade”, afirma, avisando que também irão iniciar a escolinha de futebol de base em 2016.
Entre os projetos, Marques cita as doações de cesta básica e trabalhos sociais. “Temos academia em parceria com a Prefeitura, aulas de informática, um consultório odontológico com preço menor, um psicólogo e um massoterapeuta”, aponta.
Para o próximo ano, ele revela que não terá muitas mudanças. “Devemos manter o mesmo calendário de 2015. Também estou lutando para captar recursos para o Amador através da Lei de Incentivo. Estamos encontrando dificuldades, mas tenho fé que conseguiremos e, com isso, teremos um futebol com mais qualidade”, afirma, avisando que também irão iniciar a escolinha de futebol de base em 2016.
Entre os projetos, Marques cita as doações de cesta básica e trabalhos sociais. “Temos academia em parceria com a Prefeitura, aulas de informática, um consultório odontológico com preço menor, um psicólogo e um massoterapeuta”, aponta.


Equipe do Independente, quando foi vice-campeã da Taça Cidade Indaiatuba, em 1986 (Crédito: Divulgação)


José Carlos Tonin, Cocada e Jonas Anhaia, no ano 1984

Equipe do Botafogo em 1985, ano em que foi campeã da Segunda Divisão do Amador da Liga Regional Indaiatubana (Crédito: Fotos: Divulgação)

Vila Havaí comemorando o título do 1º campeonato de futebol amador da Aifa, em 2007

Equipe do União Tribuna, em 2007, quando foi vice-campeã do 1º campeonato da Aifa (Crédito: Divulgação)
Grupo criou nova associação com competições de futebol e futsal em 2006
A Associação Indaiatubana de Futebol Amador (Aifa) foi fundada no dia 18 de outubro de 2006, mas a primeira reunião da entidade foi no dia 20 de julho do mesmo ano. Na ocasião, estavam presentes João Neto, da Comunidade Independente; Celso Alves, do Catuense; Carlos Antônio, do Sociapan; Firmino da Silva, do Noroeste; José Francisco, do Vitória; Jonas Anhaia, do Ferroviário; Wilson Bozelli, do XV de Novembro; e Emerson Dias, do Adesp.
Descontentes com a atual administração do esporte amador da cidade, estes esportistas começaram a traçar os primeiros passos da Aifa. “Quando iniciamos, não tínhamos local e nem dinheiro, foi no grito. Apresentamos a proposta e convencemos as pessoas que o futebol amador tinha a possibilidade de melhorar”, conta o presidente da associação, Jonas Anhaia. “Juntamos forças, e, em 2009, fomos declarados de utilidade pública”.
O primeiro campeonato de futebol amador da Aifa foi em 2007. O campeão foi o Vila Havaí e o vice o Jardim Brasil. “No 1º campeonato tivemos 17 equipes. Hoje, temos em torno de 30 equipes divididas nos três campeonatos do ano, sem considerar as categorias menores”, fala. “Além disso, crescemos e temos o apoio da Loucos Por Esporte, ARC Ferro e Aço, Grupo Marquinhos e da Secretaria Municipal de Esportes”.
Para a associação continuar evoluindo, um dos dirigentes da Aifa, Celso Alves, acredita que o desafio está em aumentar a quantidade de equipes. “Precisamos trazer mais times da cidade para o amador e os dirigentes precisam pensar no esporte e não especificamente nas equipes. Também precisamos olhar com atenção para as categorias de base, que são o alimento das equipes principais”, avalia.
Já para Jonas, o desafio é se tornar autossuficiente. “Precisamos ser independentes financeiramente e há necessidade de fazer com que os clubes permaneçam mais fortes, para isso, há necessidade de investimento nestes clubes para que se tornem cada dia melhor”.
Futsal
O futsal da Aifa também começou em 2007, com 32 equipes, em duas divisões. O campeão do 1º campeonato, que levava o nome de Sapataria São Vicente, foi o ATI, e o União Zona Sul/Tribuna foi o vice, ambos na 1ª Divisão. Na segundona, o campeão foi o Imperial e o vice-campeão, o R5.
“Alcançamos o objetivo de sermos filiados à Liga de Futsal e agora iremos tentar inscrever uma equipe no troféu Piratininga. Com isso, as equipes precisam se aperfeiçoar, principalmente a diretoria, e os times precisam buscar mais apoiadores para melhorar o nível técnico”, analisa o vice-presidente da Aifa, Nelson Calegari.
Entre as novidades para o próximo ano, está a 1ª Copa Liga Aifa TV Sol de Futsal Adulto 2016, para a qual serão convidados times da região, como o Pulo do Gato, a ADI, e outros. “Acredito que trazer este campeonato livre será fantástico e trazer equipes fortes para jogar na cidade, times diferenciados será muito bom para Indaiatuba. Eu gostaria de ver uma equipe de Sorocaba, um Gaviões jogando na Aifa”, acrescenta o secretário João Fernando Vicente.
“Alcançamos o objetivo de sermos filiados à Liga de Futsal e agora iremos tentar inscrever uma equipe no troféu Piratininga. Com isso, as equipes precisam se aperfeiçoar, principalmente a diretoria, e os times precisam buscar mais apoiadores para melhorar o nível técnico”, analisa o vice-presidente da Aifa, Nelson Calegari.
Entre as novidades para o próximo ano, está a 1ª Copa Liga Aifa TV Sol de Futsal Adulto 2016, para a qual serão convidados times da região, como o Pulo do Gato, a ADI, e outros. “Acredito que trazer este campeonato livre será fantástico e trazer equipes fortes para jogar na cidade, times diferenciados será muito bom para Indaiatuba. Eu gostaria de ver uma equipe de Sorocaba, um Gaviões jogando na Aifa”, acrescenta o secretário João Fernando Vicente.